ECONOMIA
Comércio de Santa Catarina cresce o triplo da média nacional
11/09/2025 13:30:00

As vendas do comércio varejista de Santa Catarina seguem em alta neste ano de 2025, crescendo o triplo da média nacional.
Enquanto o comércio do Brasil registra alta de 1,7% entre janeiro e julho, o percentual catarinense é de 6,3%.
O desempenho positivo coloca SC como o segundo estado no ranking nacional, atrás apenas do Amapá, com 7,9%.
Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta quinta-feira, 11.
Dos 11 segmentos do comércio varejista analisados em SC, oito registram variação positiva.
Os destaques são as vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (13,7%), hipermercados e supermercados (7,8%), bem como artigos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos (5,5%).
Além disso, o comércio de tecidos, vestuário e calçados (5,1%) e de combustíveis e lubrificantes (3,7%) também avançam.
Outros segmentos do comércio varejista catarinense registram variação negativa em 2025.
É o caso, por exemplo, de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-7,1%) e eletrodomésticos (-0,7%).
Já o comércio varejista ampliado, que considera mais segmentos, aponta alta nas vendas de materiais de construção (9,6%) e veículos, motos e peças (0,3%).
No entanto, há retração nos atacados (-3,9%).
Os percentuais são referentes ao acumulado de janeiro a julho na comparação com o mesmo período do ano passado.
RANKING NACIONAL
O IBGE avalia os resultados do comércio varejista nas 27 unidades da federação.
A liderança é do Amapá, com 7,9%, seguido de Santa Catarina, com 6,3%.
A terceira posição é da Paraíba, com 5,7%.
Em seguida, fechando o top 5, estão Alagoas, com 4,5%, e Espírito Santo, com 4,3%.
Já os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul têm 2,5% e 3,5%, respectivamente.
Na ponta de baixo, o Tocantins soma -2,4% e o Rio de Janeiro -2%.
Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, os números positivos estão relacionados sobretudo ao poder de compra do catarinense:
“Santa Catarina tem o quarto maior rendimento médio do país e a menor taxa de desemprego".
"Isso significa que o trabalhador catarinense, em grande parte, está empregado e com um salário que permite comprar”.
"Portanto, esse cenário positivo faz a economia girar e cria novas oportunidades, beneficiando todo o estado”.
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