AUXÍLIO EMERGENCIAL

Entenda o que falta para o governo começar a pagar o novo auxílio emergencial 

05/03/2021 12:00:00

Entenda o que falta para o governo começar a pagar o novo auxílio emergencial 

Nesta quinta-feira (4), o Senado aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que autoriza a recriação do auxílio emergencial, além de conter medidas de controle dos gastos públicos. 

Mas ainda faltam vários passos para o dinheiro chegar ao bolso de quem precisa. 

AUXÍLIO JÁ FOI APROVADO? 

Após passar pelo Senado, o projeto que autoriza o pagamento de até R$ 44 bilhões por meio do novo auxílio emergencial foi encaminhado para a Câmara dos Deputados. 

Como se trata de uma PEC, ela ainda precisa ser votada em dois turnos pela Câmara. 

Se a proposta for aprovada pelos deputados sem alterações, deve ser promulgada pelo Congresso. 

Se o texto for alterado, precisará voltar ao Senado para nova votação.

QUANDO O AUXÍLIO SERÁ PAGO? 

Ainda não existe data. 

Após a promulgação da PEC pelo Congresso, o governo ainda deverá editar uma MP (Medida Provisória) que determinará o calendário e outros detalhes, como o valor do benefício, os critérios para ter direito a ele e o número de parcelas que serão pagas. 

O governo diz que quer começar os pagamentos ainda em março.

QUAL SERÁ O VALOR DO NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL? 

Não há um valor definido. 

Pela proposta em debate, o valor neste ano deve ser de R$250, abaixo dos valores pagos no ano passado. 

Em 2020, o governo começou pagando parcelas de R$600, que depois caíram para R$300. 

O governo também estuda o pagamento de valores variáveis. 

Para beneficiários que não tenham filhos ou dependentes, a equipe econômica defende parcelas mais baixas, com valores de R$ 125, R$ 150 ou R$ 175. 

O patamar de R$ 150 atualmente é o mais provável. 

No caso das mulheres chefes de família, o pagamento pode ser de R$ 375 por mês. 

O valor seria 50% mais alto do que o benefício padrão.

QUANTAS PARCELAS SERÃO PAGAS? 

Ainda não se sabe quantas serão as parcelas. 

O governo defende o pagamento de quatro parcelas, entre março e junho. 

QUEM TERÁ DIREITO? 

O ministro Paulo Guedes já falou que pretende atender a um número bem menor de pessoas em relação ao ano passado. 

Cerca de 68 milhões receberam o auxílio em 2020. 

Agora, seriam até 40 milhões. 

Ainda não há informações sobre os critérios para ter acesso ao novo auxílio.