PORTOS E LOGÍSTICA
Movimentação de Itajaí deve chegar à capacidade máxima em março, diz JBS
13/12/2024 12:00:00
A JBS Terminais planeja investir R$ 250 milhões no Porto de Itajaí até meados de 2025.
O objetivo é expandir as operações e superar a capacidade que o terminal tinha antes da paralisação.
A iniciativa inclui a modernização de equipamentos e o aumento da área de armazenagem.
Segundo Daniel Belisário, diretor comercial da empresa, a JBS já destinou R$ 130 milhões à compra de equipamentos e melhorias, como duas novas gruas móveis para carga e descarga de navios, que devem reforçar as operações a partir de fevereiro.
Com a chegada desses equipamentos, a expectativa é que o terminal recupere os volumes de operação anteriores à paralisação, atingindo 30 mil TEUs mensais.
Os R$ 120 milhões restantes serão destinados à expansão de uma nova área de 25 mil m² para armazenagem, ampliando a área total do porto para cerca de 200 mil m², incluindo as áreas públicas.
Após a expansão, a empresa espera operar 35 mil contêineres por mês.
DIVERSIFICAÇÃO DE CARGAS E NOVAS ROTAS
Belisário também destacou a sinergia com o Terminal Braskarne, explorando a operação de navios de carga geral e contêineres em áreas públicas e concessionadas.
Entre as novidades, está o lançamento de uma linha semanal para os Estados Unidos operada pela MSC, prevista para o fim de dezembro, além de novas rotas para a Ásia, com movimentação estimada de 2 mil contêineres, e para a Europa.
IMPACTO NA ECONOMIA CATARINENSE
A retomada do terminal promete aliviar os desafios do comércio exterior em Santa Catarina, afirmou o diretor comercial.
Com o alfandegamento concluído, o porto já está apto a atender navios atrasados e fora das janelas de atracação, oferecendo uma alternativa logística para embarques e desembarques.
Belisário celebrou também a chegada do maior navio já atracado em Itajaí, o MSC Jasmine, com 346 metros de comprimento.
Contudo, ele destacou a necessidade de dragagem de manutenção no canal de acesso para garantir que embarcações desse porte continuem utilizando o porto.
Belisário explicou:
“Em um prazo de 12 meses, consolidaremos um investimento de R$ 250 milhões em um contrato transitório de 4 anos, válido até 2027".
"Já estamos nos preparando para investimentos na casa de bilhões na próxima etapa, que é a concessão de 35 anos”.
“A carga refrigerada do grupo JBS deve representar apenas 5% das operações. Nosso foco é diversificar o portfólio de linhas e trabalhar com diferentes tipos de carga”.
“Embora não resolva todos os problemas, a reativação do porto pode reduzir os impactos negativos enfrentados pelas indústrias e pelo comércio exterior catarinense".
“Independentemente de quem liderar essa missão, é fundamental garantir a competitividade do complexo portuário".
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