A economia brasileira vai enfrentar dificuldades para retomar o crescimento e encontrar um cenário favorável para o futuro do país. Estamos diante de novos desafios, instabilidades políticas e um contexto que ainda inspira muitas incertezas para uma retomada econômica significativa.

Essa incerteza é ocasionada, sobretudo, devido à crise provocada pelo coronavírus e a falta de uma resposta assertiva sobre quando a pandemia irá acabar. Apesar das circunstâncias atuais e das inseguranças futuras, sempre é possível achar novas soluções que ajudem as empresas a superar os desafios e encontrar uma saída para se reposicionar e crescer no seu segmento de atuação.

Mas qual o real cenário da economia brasileira e o que nos espera no futuro?

QUEDA NO PIB

A queda do PIB brasileiro é uma das grandes certezas do cenário econômico atual. O Banco Mundial lançou um estudo que projeta uma queda de 5% no PIB do Brasil. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a queda possa chegar a 5,3%, enquanto a previsão mais recente do governo aponta um recuo de 4,7%

Qualquer uma das hipóteses representa a pior retração econômica desde 1901. De lá para cá, o maior declínio do PIB havia sido em 1990, quando houve uma queda de 4,35%. A redução da produção nacional é a maior culpada pela queda brusca e pode ser compreendida pelo crescente número de desempregados no país.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a taxa de desemprego pode chegar a 18,7% até o final do ano, o que representaria o maior número desde os anos 1980. Essa porcentagem corresponde a cerca de 19 milhões de brasileiros desempregados, o que contribui para reduzir o crescimento da economia brasileira.

RETRAÇÃO NOS SETORES DA ECONOMIA

O cenário atual e as previsões para um futuro breve também apontam uma forte retração histórica, que começa em 2011. Na comparação com março de 2019, o volume de serviços recuou 2,7%, interrompendo uma sequência de seis taxas positivas.

O setor industrial também tem seus recordes para apresentar. Em uma pesquisa da FGV com 1006 empresas da indústria da transformação, 14,4% afirmaram ter paralisado a produção em abril, a maior proporção da série histórica, que começa em 2001.

O PESO DA INSTABILIDADE POLÍTICA

O fator político também tem um grande peso sobre a retração econômica do país. Com trocas constantes de ministros, pedidos de impeachment, desentendimentos entre o Executivo e o Legislativo, a tendência é que o cenário econômico fique ainda mais instável.

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da FGV bateu recorde histórico em março, ficando 30 pontos acima do recorde anterior, de setembro de 2015, período em que o país enfrentava recessão logo após o Brasil ter perdido grau de investimento.

A incerteza política afeta também a taxa de câmbio, segundo economistas. O dólar americano disparou neste ano frente a todo tipo de moeda, mas quando se compara o real a outras moedas de países emergentes, vê-se que foi a que mais se desvalorizou, com perda de 30%. 

PREVISÕES PARA O PRÓXIMO ANO

No momento atual, parece ser bastante difícil fazer uma previsão assertiva de como a economia irá se comportar nos próximos anos. Contudo, o relatório Focus realizou alguns apontamentos previstos até o final de 2020 e durante o ano de 2021.

Taxas de juros: a previsão da taxa Selic foi mantida pelo mercado, sendo de 4,25% ao ano. Essa taxa de juros já pode ser verificada atualmente. Já para o final do ano de 2021, o mercado estima uma queda da taxa Selic. 

Balança Comercial: a balança comercial é o saldo do total de exportações menos as importações. A perspectiva para 2020, é um superávit de US$ 36,70 bilhões, uma queda de menos de 1% comparado a perspectiva anterior. Já para o ano de 2021, a estimativa é de US$ 33,19 bilhões.

Investimento estrangeiro: o relatório Focus prevê a entrada de US$ 80 bilhões em investimento estrangeiro no Brasil para 2020. Para o próximo ano, os analistas estimam US$ 84,05 bilhões.

Dólar: já a projeção da taxa de câmbio da moeda no fim de 2020 é de R$ 4,20 por dólar. A estimativa para o fechamento em 2021 é de R$ 4,15 por dólar.

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS PRECISAM SE REINVENTAR

Pequenas e médias empresas são as grandes afetadas pelo cenário econômico nacional. Diante de todas as incertezas que se apresentam, a única certeza é que essas empresas precisam investir em eficiência e se reinventar para superar os desafios do mercado.

Em uma situação de cenário econômico adverso, algumas atitudes são fundamentais para que a empresa possa, não apenas sobreviver, mas se preparar para retomar suas atividades de forma bem posicionada perante os concorrentes. Mais do que nunca, é preciso abandonar velhos hábitos e dar espaço para o novo!

Grandes empresas, quando enfrentam momentos de crise econômica ou impactos gerados pela atuação de concorrentes, modificam processos de forma a gerar economia e aumentar sua eficiência. Empresas de médio e pequeno porte também podem se beneficiar desse recurso, desde que a mudança seja bem planejada e devidamente executada.

Como vimos no tópico acima, a maioria das previsões para 2021 já são mais animadoras, mas é preciso se reinventar agora para aproveitar as condições otimistas dos próximos anos. Encontrar novas alternativas que transforme os processos gerenciais é um dos caminhos que pequenas e médias empresas precisam trilhar para se reposicionar e aumentar a competitividade.

A tecnologia é uma das grandes aliadas para otimizar processos, automatizar tarefas, evitar erros gerenciais e garantir uma série de benefícios para o seu negócio. Investir em sistemas de gestão, por exemplo, pode transformar suas operações e ajudar sua empresa a crescer de forma acelerada. O que você precisa ter em mente é que é preciso se reinventar para garantir melhores resultados!

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O SOU.IS Gestão Empresarial é um software ERP completo, que contempla práticas dos melhores modelos de gestão para que sua empresa possa garantir a retomada dos negócios com muito mais assertividade, agilidade e produtividade.

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