Log�stica reversa da FFM resultou em 129 Kg a menos de CO2 no meio ambiente
04/06/2020 14:30:00
A Fundação Fritz Müller incentiva a logística reversa, reservando em suas unidades locais destinados exclusivamente para a coleta de resíduos eletrônicos.
A iniciativa ocorre em parceria com a Weee.do, empresa catarinense especializada em reciclagem de materiais eletroeletrônicos.
No estado, a empresa tem 70 pontos de coleta destes itens.
Em 2019, a parceria entre as empresas resultou em dados que comprovam a importância dessa iniciativa.
Foram coletados 170 kg de resíduos eletrônicos na FFM.
O número representa uma redução de 129,7 Kg de gás carbônico emitido no planeta.
O equivalente a três carros rodando durante uma semana.
Além disso, outras economias foram feitas:
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419 Kwh de energia poupados, o suficiente para abastecer 49 casas por um dia;
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7,6 kg de alumínio reciclados, o equivalente à produção de mais de 463 novas latinhas
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35,5 kg de ferro reciclados, o correspondente à produção de 8 novos computadores
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16,1 kg de materiais tóxicos (chumbo, mercúrio e metais pesados) corretamente destinados
A executiva da Fundação Fritz Müller, Raquel Schurmann, avalia:
“Além de nosso compromisso com a educação continuada para a evolução de profissionais e empresas, entendemos que temos um papel fundamental no apoio a iniciativas de preservação como esta”.
“A responsabilidade social da FFM está ligada diretamente ao dia a dia das pessoas que estão envolvidas com a entidade, seu bem-estar e sua consciência em relação ao consumo e ambiente em que estão inseridos”.
Mark Jacobowitz Rae, engenheiro ambiental sócio da Weee.do, explica os dados relacionados a economia de recursos são coletados através de um método desenvolvido pela empresa com base em informações globais:
“Levamos em consideração estudos reconhecidos por especialistas no segmento em relação ao consumo de matérias-primas e recursos para o desenvolvimento de eletrônicos e a partir daí realizamos a estimativa da economia gerada pela logística reversa”.
Impactos dos resíduos eletrônicos
Dados informados no site da Weee.do apontam que o lixo eletrônico tem hoje a taxa de crescimento mais acelerada do mundo.
Um estudo liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgado este ano apontou que o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina e o 7º maior do planeta.
Por ano, 1,5 mil toneladas de resíduos eletrônicos são produzidas no país e apenas 3% são descartados corretamente.
Entre os prejuízos da destinação inadequada deste tipo de materiais estão o tempo de decomposição (metais levam até 100 anos para se decompor; plásticos em torno de 400 anos e borrachas não se desfazem na natureza) e a contaminação do solo e do lençol freático pelos materiais tóxicos contidos em tais componentes, como mercúrio, chumbo e outros metais pesados.
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