INDÚSTRIA TÊXTIL

Presidente da Diklatex estreia no L`Étape Campos do Jordão e apresenta tecido inédito que chega ao mercado global em 2026

02/10/2025 12:00:00

Presidente da Diklatex estreia no L`Étape Campos do Jordão e apresenta tecido inédito que chega ao mercado global em 2026

Mauricio Jativa, presidente do conselho da Diklatex e ciclista amador apaixonado pelo esporte, uniu pedal e inovação no L’Étape de Campos do Jordão, etapa brasileira do Tour de France, realizado de 26 a 28 de setembro.

Durante sua estreia na prova, apresentou ao mercado o Sprint, tecido tecnológico que será lançado mundialmente em 2026. 

Além do percurso de 66 quilômetros nas montanhas paulistas, Jativa também foi convidado do podcast oficial do evento, transmitido pelo canal Gregario Cycling.

Ao lado de atletas e especialistas, destacou a conexão entre sua experiência como ciclista amador e a visão estratégica que impulsiona a Diklatex a fornecer tecnologia têxtil de ponta para clubes como Flamengo, Palmeiras, Boca Juniors e seleção argentina, além de estreitar a presença da empresa no universo do ciclismo de alto rendimento.

No podcast oficial da prova, o empresário falou sobre a aproximação da têxtil de Joinville com o Tour de France, considerado o maior desafio do ciclismo amador em nível mundial. 

Natural do Equador, veio estudar em Curitiba, onde conheceu a esposa Jaqueline, natural de Brusque.

Juntos, fundaram a Latina, em 1989. Em 2007, adquiriram a Diklatex, têxtil de Joinville fundada por imigrantes alemães em 1978.

O que chamou a atenção do casal foi, justamente, o apelo tecnológico da malharia de Joinville, que já trabalhava com fibras sintéticas como poliéster, elastano e poliamida.

Focada no universo esportivo, mesmo antes de ser adquirida pela família Jativa, a Diklatex já mantinha contratos para fornecer tecidos tecnológicos para grandes marcas mundiais, como Adidas e Puma. 

Hoje, as camisas dos times brasileiros, como Flamengo e Palmeiras, e argentinos, como Boca Juniors, River Plate e a própria seleção Argentina, produzidas pela Adidas, usam tecidos feitos em Joinville.

No total, 17 clubes utilizam a tecnologia da Diklatex para entrar em campo.  

Do futebol de volta ao ciclismo, Jativa destacou a parceria com Murilo Fischer, atleta olímpico que é consultor e amigo da Diklatex para artigos desenvolvidos especialmente para o esporte.

Outra inspiração é o ciclista Márcio May, atleta olímpico e defensor da seleção brasileira por 18 anos e que, em maio de 2025, voltou a competir na Volta do Uruguai,vestindo Diklatex.

Ele foi vice-campeão da prova em 1997.  

O resultado de várias collabs chegou até as jerseys do Tour de France no Brasil. Em 2025, a Diklatex forneceu os tecidos das três provas na etapa brasileira, realizadas em Cunha (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e agora, em Campos do Jordão (SP). 

O tecido lançado pela Diklatex no L’Étape de Campos do Jordão vai chegar ao mercado brasileiro e mundial somente em 2026.

O ajuste ao corpo e a respirabilidade da malha são os principais atributos.

Os acabamentos das peças, produzidas pela La Maglia, também foram destacados no podcast, conduzido pela atleta Ana Lídia Borba. 

Jativa pontua:

“O Sprint é uma microfibra de poliéster, com foco no conforto térmico dos atletas. As tecnologias aplicadas ao Sprint confirmam que estamos prontos para atender a demanda de alta performance não somente do ciclismo, mas do futebol, das corridas de rua, de toda linha sport e activewear”.

A capacidade de desenvolver novas tecnologias têxteis é reforçada pelo Dikla Lab, laboratório de qualidade da empresa que está entre os mais completos do país, homologado pelas grandes marcas que já usam Diklatex: 

“O laboratório foi um investimento alto que fizemos, justamente para trazer toda esta tecnologia ao mercado”. 

Outro investimento destacado na conversa foi o Truelife Graphene, que aplica grafeno às fibras trazendo um conforto térmico inédito aos atletas:

“Este projeto com grafeno veio através de um fornecedor da Suíça que detém a patente. Nosso trabalho foi como trazer esse mineral ao tecido”.

“Foram muitas pesquisas até chegar ao resultado, contando com um time de colaboradores altamente especializado, que realizou todos os estudos até chegar à aplicação nas fibras”.

“A primeira marca a se interessar pelo produto foi a WOOM, que utiliza tecidos com Truelife Graphene em camisetas e macaquinhos de triathlon”.

Para explicar como acontece esse processo industrial, Jativa citou as tecnologias que já vêm incorporadas aos fios, como a proteção UV:

“Quando vamos agregar mais tecnologia, fazemos isso no processo de acabamento. No caso do Sprint, o principal atributo é o Dry, para o atleta não ficar molhado durante a prova”.

O ajuste ao corpo também importa e o Sprint é quase uma segunda pele. Ele se adapta muito bem ao corpo e você sente a diferença”. 

Em provas como o L’Étape, as jerseys tecnológicas não são apenas as camisetas da prova, elas são parte da performance do atleta:

“Em esportes muito competitivos, uma diferença de 10, 20 segundos pode ser o intervalo entre levar o ouro ou a prata. Em uma prova de 100 quilômetros, cada segundo é valioso”.