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Ações em alta colocam 13 herdeiros da Weg entre os bilionários brasileiros

12/10/2020 08:00:00

Reportagem do Estadão destaca o vertiginoso crescimento da empresa e a consistência de sua operação

Ações em alta colocam 13 herdeiros da Weg entre os bilionários brasileiros
Werner Voigt, Eggon da Silva e Geraldo Werninghaus, fundadores da Weg, na capa do Estadão. Foto: Weg/Divulgação

O Estadão publicou ontem reportagem especial sobre o Grupo Weg, destacando que dos 33 novos bilionários brasileiros, segundo a mais recente lista divulgada pela revista Forbes, quase um terço – dez – estão ligados à gigante industrial catarinense.

A reportagem destaca que a empresa familiar, fundada por três descendentes de alemães em 1961, agora tem 13 herdeiros no seleto clube do bilhão e que essa ascensão está relacionada à impressionante valorização das ações da empresa nos últimos 12 meses, que supera a marca de 240% e elevou seu valor de mercado para mais de R$ 150 bilhões.

 

OS PRINCIPAIS TÓPICOS DA REPORTAGEM

 

  • Há tempos a companhia é considerada um investimento seguro, por seus sólidos e constantes resultados, mas de um ano para cá o mercado financeiro despertou de vez para seus predicados. 

  • Apesar da pandemia do novo coronavírus, o papel da Weg subiu 120% neste ano, de acordo com a Economática, liderando a lista de companhias com maior valorização no Ibovespa, principal índice de ações da B3, a Bolsa paulista.

  • A inclusão dos herdeiros dos fundadores na lista de bilionários tem razão de ser. Apesar de estar listada na Bolsa desde 1971, quase dois terços da Weg continuam a pertencer, direta e indiretamente, aos familiares de Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus (os três já falecidos). 

  • Inicialmente criada como Eletromotores Jaraguá – referência a Jaraguá do Sul, cidade que até hoje abriga sua matriz –, alguns anos depois a empresa recebeu o nome atual, Weg, aproveitando as iniciais dos nomes dos fundadores. Weg também quer dizer “caminho” em alemão.

  • A Weg é constantemente citada como um “oásis” de prosperidade no cada vez mais combalido setor industrial brasileiro. Em recente entrevista ao Estadão, o presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal, classificou a empresa como uma “outlier” – um ponto fora da curva. 

  • Reconhecida nos quesitos cultura organizacional, recursos humanos e inovação, a Weg se viu beneficiada por uma confluência de fatores positivos em meio à turbulência da covid-19.

  • Segundo a analista Thais Cascello, do Itaú BBA, a companhia mostrou resiliência à crise no segundo trimestre por ter sido beneficiada pela performance do negócio internacional, especialmente em produtos de “ciclo longo”, como motores para indústrias e usinas produtoras de energia. 

  • Com 61% da receita arrecadada fora do País, a companhia viu sua receita em real ser inflada pela recente disparada do dólar. Resultado: a geração de caixa atingiu R$ 732 milhões, alta de 36% em relação ao mesmo período de 2019.

  • Em recente relatório, o Itaú BBA redobrar a aposta nesse ciclo positivo para os resultados do terceiro trimestre. 

  • O banco coloca a Weg como provável líder em resultados entre julho e setembro e menciona que a empresa pode bater recordes no período. Isso porque outros fatores favoráveis se somam ao quadro do trimestre anterior.

  • Ao fim de 2019, a companhia tinha 58% de seus negócios fora do País. 

  • Hoje, a Weg tem 30 mil funcionários pelo mundo, sendo 12 mil no Brasil.

  • Outra característica da Weg, segundo analistas, é a consistência da operação. E isso se reflete em uma longeva equipe de executivos que, assim como o atual presidente, foi criada dentro de casa. 

  • Em 59 anos, a empresa teve só três presidentes: o cofundador Eggon João da Silva, seu filho Décio da Silva e, agora, Schmelzer Júnior.

  • A estratégia de crescimento da Weg sempre priorizou a absorção de tecnologia e a criação de novos negócios correlatos à atividade principal.

  • Seguindo as necessidades de seus clientes em motores, a empresa catarinense se tornou também uma força na área de geração de energia, que hoje representa mais de um terço de sua receita total. acaba desperdiçada quando o sistema não consegue absorver a oferta.

  • Dentro da proposta de buscar segmentos correlatos, a companhia também anunciou recentemente sua entrada no desenvolvimento de motores elétricos para veículos.

 

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