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Ind�stria catarinense deve investir 28% menos que em 2015

22/07/2016 14:00:00

Aporte previsto para 2016 � de R$ 1,6 bilh�o, que deve gerar 2,7 mil novos empregos

Indstria catarinense deve investir 28% menos que em 2015
Previs�o de investimentos na ind�stria do Estado at� 2018 � de R$ 2,7 bilh�es (Foto: Divulga��o)

A indústria catarinense vai investir 28% menos em 2016, em comparação com valor investido no ano anterior.

O aporte de R$ 1,6 bilhão para este ano deve gerar 2,7 mil empregos.

Até 2018, a previsão de investimentos é de R$ 2,7 bilhões.

Os dados integram o Panorama e Perspectivas dos Investimentos da Indústria Catarinense 2015 a 2018, lançado nesta sexta-feira, 22 de julho, pela Fiesc.

Ainda para este ano, os setores que projetam os maiores investimentos são os de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (R$ 599 milhões), produtos alimentícios (R$ 469 milhões) e celulose e papel (213 milhões).

Além das 2,7 mil vagas previstas para este ano, outras 3,3 mil devem ser geradas em 2017 e 2018, totalizando seis mil novos postos de trabalho. Quatro mil serão abertos em Santa Catarina e dois mil em outros estados.

A perspectiva é que o segmento alimentar seja responsável por 1,8 mil vagas e o de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicação, deva gerar 1,5 mil novos postos de trabalho com os investimentos até 2018.

A pesquisa mostra ainda que houve uma redução de 63% para 48% na intenção das empresas em adquirirem máquinas e equipamentos, e uma queda de 54% para 39% na realização de atualização tecnológica. Já a pretensão de ampliar a capacidade produtiva caiu de 51% para 48%.

Em 2015 a indústria catarinense realizou investimentos na ordem de R$ 2,1 bilhões e encerrou o ano com queda de 7,9% na produção e redução de 12% nas vendas, em termos reais.

Foram fechados 36 mil postos de trabalho no segmento de transformação e oito mil na construção civil.

No final do ano passado, o índice de confiança do industrial na economia fechou em 36,3 pontos. Neste ano, o indicador vem melhorando e alcançou 46,9 pontos em julho, apesar de ainda estar negativo – o índice aponta confiança apenas a partir de 50 pontos.

Entre os pontos positivos apontados pelos empresários que podem favorecer as atividades em 2016 estão a abertura de novos mercados, perspectivas de mudanças políticas, combate à corrupção, taxa de câmbio favorável às exportações, substituição de produtos importados por nacionais e oportunidades no agronegócio.

A pesquisa ouviu 100 empresas do Estado entre fevereiro e abril de 2016.

O estudo completo pode ser conferido AQUI.