Neste mês de julho, a concessionária Autopista Planalto Sul – Arteris,  recebeu da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a autorização para iniciar o projeto executivo para a duplicação da BR-116.

O projeto deve levar entre 12 e 24 meses para ser concluído, conforme previsão do diretor superintendente da Arteris, Antonio Cesar Sass, que explicou os detalhes da duplicação e as tarifas a serem cobradas durante reunião com empresários da Associação Empresarial de Lages (Acil), nesta semana.

Os trechos prioritários para a duplicação são os perímetros urbanos entre Mandirituba (PR) e Lages, onde as obras poderão iniciar somente após a conclusão do projeto e das licenças ambientais que levam cerca de um ano para ficarem prontas.

A duplicação deve abranger cinco quilômetros em Ponte Alta, 10 quilômetros em Correia Pinto e 17 em Lages.

Para concluir os 97 quilômetros, o tempo estimado é de sete anos com investimentos de cerca de R$ 2,1 bilhões. No final das obras, as tarifa deverá ser de R$ 8,90 para todo o trajeto.

No entanto, conforme Sass, o valor diminuiria caso o contrato de concessão aumentasse por mais cinco anos e houvesse um aporte financeiro por parte do Governo Federal.

Em 2015, o governo chegou a anunciar um novo plano para acelerar o investimento em infraestrutura, em que seriam destinados R$ 2,5 bilhões para a duplicação da BR-116. No entanto, com o atual cenário econômico, a possibilidade deixou de existir.

O diretor superintendente ainda defende uma mobilização da comunidade, à exemplo de Curitiba, onde a ANTT aprovou duas passarelas a partir da manifestação de moradores de bairros e lideranças locais.