Mineradoras de SC preveem atua��o por mais 200 anos
22/05/2018 12:30:00
Setor defende diversifica��o na produ��o de energia
M�rcio Jos� Cabral, diretor-executivo do Sindicato da Ind�stria de Extra��o de Carv�o do Estado de Santa Catarina
Por Ana Paula Dahlke
Redação Noticenter
Nos últimos anos a indústria de extração de carvão mineral passou por momentos difíceis, acompanhando o cenário econômico do país.
Márcio José Cabral, diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), disse ao Noticenter que o setor acompanhou o cenário econômico brasileiro mas vem se recuperando e hoje atua de forma estável:
“O Carvão Mineral voltou para os leilões de energia do Governo, inclusive já possui um projeto habilitado a participar do leilão que acontece ainda esse ano”.
O setor atualmente gera mais de três mil empregos diretos.
Cabral adianta que o estado possui matéria prima para ser explorada por pelo menos mais 200 anos:
“Não existe preocupação com relação a outras formas de energia. O Brasil é país rico na sua variedade de possibilidades de formas de energia. O setor carbonífero defende uma matriz energética diversificada. É preciso que se tenha todos os tipos de energia, pois o país planeja o crescimento. As renováveis são uma opção, mas é preciso que se tenha também uma alternativa de energia firme e estável, que não dependa de sol, vento ou chuva, que a hora que precisar é só apertar um botão”.
EXISTEM SEIS CARBONÍFERAS DE SC
O estado atua hoje com seis empresas:
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Rio Deserto
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Metropolitana
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Catarinense
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Gabriella
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Siderópolis
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Belluno
As principais cidades que possuem atividade carbonífera são: Siderópolis, Treviso, Urussanga, Lauro Müller e Içara (extração) e em Criciúma ficam algumas das matrizes das empresas.
IMPACTO AMBIENTAL
Hoje, para se abrir uma mina é feito todo um estudo de impacto ambiental e social.
Todas as mineradoras associadas ao Siecesc possuem ISO14001, que diz respeito a gestão ambiental.
A tecnologia também auxilia na questão dos gases emitidos pelas termelétricas.
Criciúma possui o Centro Tecnológico da SATC, onde existe o Centro Tecnológico de Carvão Limpo (CTCL), que trabalha em duas frentes:
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A primeira em acompanhamento das recuperações ambientais do passivo do passado, quando ainda não haviam normas para a exploração mineral.
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A segunda é com relação a captura de CO2, onde pesquisadores de Criciúma, em parceria com o Departamento de Energia dos Estados Unidos estão criando uma planta de uma Termelétrica que não deixa o carbono ir para a atmosfera, ele fica preso em um material que é feito pela própria cinza do carvão.
TECNOLOGIA
O diretor-executivo argumenta que a tecnologia tem levado a indústria carbonífera a outro patamar, adequando-se a níveis de baixa emissão de carbono nas termelétricas:
“Todo o método de extração é úmido, fazendo com que as doenças de pulmão sejam abolidas da mineração. São ações de Saúde e Segurança que aliadas com a tecnologia fazem o processo se tornar mais eficiente e seguro”.
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