Nota publicada no site da revista Veja, coluna Radar, projeta SC como terceiro maior PIB per capita do País.

Atualmente o estado ocupa a quarta posição, atrás do Rio de Janeiro.

Confira a nota:

O “pódio” do PIB per capita historicamente sempre foi ocupado pelas mesmas três unidades da Federação: Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro.

Neste ano, no entanto, deve ocorrer uma mudança: Santa Catarina deve desbancar o estado fluminense no terceiro lugar.

A ascensão catarinense será confirmada em novembro, quando o IBGE divulgará o PIB dos estados referentes a 2020, ano em que praticamente todos os indicadores econômicos de SC superaram os do RJ.

Os dados do PIB dos estados e municípios são sempre divulgados pelo IBGE com um retardo de aproximadamente dois anos. 

Em 2019, Santa Catarina já havia praticamente empatado com o Rio de Janeiro – a diferença foi de menos de R$ 100. 

Nos anos seguintes, no entanto, a situação econômica dos catarinenses foi muito melhor.

CHECKLIST

O boletim econômico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) do mês de abril de 2022 trouxe os seguintes dados sobre a economia de SC:

• Somos estimados 7,357 milhões de habitantes que estão dispersos em uma área de 95,7 mil km2.
• Nossa força de trabalho, no quarto trimestre de 2021, está estimada em 3,987 milhões de pessoas sendo que 95,7%delas estavam ocupadas.
• A variação em relação ao trimestre anterior foi de um acréscimo de 98 mil pessoas ocupadas e em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, de 230 mil pessoas.
• Dessas, 54,6% estavam empregadas no setor privado (87,9% com carteira assinada, o maior percentual do País), 3,9% eram trabalhadores domésticos, 9,4% empregados no setor público, 4,7% eram empregadores e25,2% trabalhavam por conta própria.
• Os trabalhadores familiares auxiliares representam outros 1,8% da população ocupada.
• Dos 3,815 milhões de catarinenses ocupados, 23,8% tinham seu trabalho principal na indústria; 17,7% no comércio; 13,7% na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais; 11,6% nos serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; 9% na agropecuária, florestas e pesca; 7,5% na construção; 5% nos transportes, armazenagem e correio; 4,2% em outros serviços,4% nos serviços domésticos e 3,4% em serviços de alojamento e alimentação.
• A taxa de desocupação no Estado está em 4,3%, a menor do País, cuja média é 11,1%, e é a mais baixa entre os quatro trimestres do ano.
• O percentual teve redução de 1 p.p., ou 35 mil pessoas a menos, na comparação com o 3º trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, foram 32 mil pessoas a menos.
• São agora 172 mil pessoas desocupadas. Os trabalhadores na informalidade totalizaram cerca de 1 milhão de pessoas, representando 27,3% das pessoas ocupadas, percentual que se manteve como o menor entre os estados, cuja média é de 40,7%.
• A taxa estadual de subutilização da força de trabalho recuou para 8,6%, representando 47 mil pessoas subutilizadas a menos em relação ao trimestre anterior, e é a menor do País, cuja taxa é de 24,8%.
• O percentual de pessoas desalentadas caiu para 0,6%, ou 5 mil pessoas a menos em relação ao terceiro trimestre e é também o menor do País, cuja média é 4,2%.
• Nosso PIB cresceu 3,8% em 2019, atingindo R$ 323,3 bilhões, o 6º maior do País, sendo que o PIB per capita de R$ 45.118 era o 4º maior.
• Estimamos uma retração econômica de 1,1% para o Estado em 2020e um crescimento de 8,3% em2021, na comparação com os mesmos períodos anteriores.
• Em 2021, nossas exportações atingiram US$ 10,3 bilhões ou 3,7% do total nacional. Nossa localização estratégica e competitividade tarifária e portuária nos posiciona como o 3º maior estado importador com 11,4% do total em 2021.