A Weg está no meio de uma corrida tecnológica pela transformação de veículos a combustão em elétricos.

Reportagem do Estadão mostra que muitas empresas estão investindo no retrofit de veículos.

A conversão dos motores exige a troca de algumas peças.

A Weg produz um powertrain elétrico (motor e inversor) que substitui o sistema a combustão. 

A multinacional brasileira de Jaraguá do Sul é a única fabricante do kit no hemisfério Sul.

A reportagem cita os exemplos da Ambev, que está convertendo 102 caminhões a diesel de sua frota em elétricos, e da Protege, que recorreu ao serviço para seus carros-fortes a diesel. 

O retrofit é feito pela Eletra, fabricante de ônibus elétricos, híbridos e trólebus.

Veja alguns dados destacados pela reportagem do Estadão:

• O custo de conversão depende do veículo, mas, em razão do custo da bateria pode ficar entre R$ 40 e R$ 100 mil.
• O carro elétrico novo mais barato à venda no Brasil, o JAC EV20, custa R$ 160 mil.
• O segundo é o Renault Zoe, por R$ 205 mil.
• A Weg também fornece motores elétricos para a Volkswagen Caminhões e Ônibus.
• A montadora tem contrato de intenção de compra de 1,6 mil caminhões elétricos pela Ambev e seus distribuidores. As 100 primeiras unidades serão entregues no segundo semestre.
• No caso dos carros fortes da Protege citados na reportagem, o peso de cada veículo diminuiu em uma tonelada com a transformação para elétrico, e o torque de saída é quatro vezes mais rápido que a versão a diesel, o que aumenta a velocidade da saída num caso de fuga.
• A legislação brasileira ainda dificulta a mudança do tipo de combustível para pessoas físicas.
• Sem a mudança, o uso do veículo convertido em vias públicas é irregular.