Por Carlos Tonet
Editor do Noticenter

O desequilíbrio entre a população dos estados e suas bancadas no Congresso Nacional aumentou nos últimos 25 anos. 

Os mais prejudicados são Pará, Santa Catarina e o Amazonas, segundo levantamento feito pelo Estadão Dados.

Um exemplo: Maranhão e Santa Catarina são estados com população equivalente, mas o estado nordestino tem dois votos a mais do que nós, mesmo com Santa Catarina tendo 40 mil habitantes a mais.

SC tem 16 deputados federais.

De acordo com a projeção atualizada, deveríamos ter 17 deputados.

Outro caso de distorção está nos nossos estados vizinhos, segundo apurou o Estadão.

De 1993 para cá o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul em número de habitantes, mas continua com um deputado a menos.

O RS tem 31 deputados. O Paraná tem 30.

Em 1993, ano de criação da regra vigente, estados como São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul eram prejudicados pela distribuição por atingirem o teto de cadeiras estipuladas na Casa.

Os pouco populosos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste inversamente levavam vantagem. 

Passados 25 anos, esse perfil mudou – dos quatro, apenas São Paulo continua prejudicado. 

Hoje, os outros três estados mais populosos fizeram a “virada” e passam a integrar o grupo dos que levam vantagem. 

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