Setor de autope�as procura mercado externo para crescer
23/06/2017 07:00:00
Vinda da GM e BMW n�o trouxe ganhos para empresas locais
Hugo Ferreira, do Sindipe�as: montadoras n�o trouxeram benef�cios ao setor
A queda nas vendas de veículos novos tem refletido diretamente no desempenho das empresas de autopeças de Santa Catarina.
Para compensar, o setor tem buscado o mercado externo para sobreviver e crescer.
No ano de 2016 os números de exportação de autopeças do estado corresponderam a 7,7% da produção, enquanto o percentual nacional ficou em 4,4%.
Hugo Ferreira diretor regional do Sindipeças e presidente da Câmara Automotiva da Fiesc no estado, afirma que o setor vem sendo mantido pelas peças de reposição e exportação:
“Santa Catarina tem uma vocação para a exportação, o que facilita a busca de negócios no exterior”.
Ferreira avalia que a instalação da fábrica da BMW em Araquari e a transferência da fábrica da GM de São Paulo para Joinville geraram empregos, entretanto não geraram negócios para as indústrias locais:
“Essas empresas trouxeram seus próprios fornecedores para o estado. A fábrica da BMW produz entre 10 a 12 mil veículos por ano. Para as indústrias daqui é um volume pequeno para produção e o preço não fica competitivo”.
Ferreira diz que o sindicato e a federação das indústrias buscam com as montadoras uma forma de gerar negócios para as empresas locais:
“Não estamos passivos diante deste cenário. Temos feito visitas constantes às fábricas e negociado para que as indústrias de autopeças do estado possam fornecer para essas empresas”.
Ao todo, 26 empresas catarinenses são associadas ao Sindipeças.
Já a Fiesc conta 102 empresas do setor como associadas.
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