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MPF quer demolir duas das torres mais altas do pa�s

28/03/2017 10:46:00

A��o civil p�blica quer embargar Yachthouse Residence, em Balne�rio Cambori�

MPF quer demolir duas das torres mais altas do pas
O investimento no empreendimento � de cerca de 500 milh�es.(Foto:Divulga��o)

O Ministério Público Federal de Itajaí está pedindo na Justiça o embargo e posterior demolição do Yachthouse Residence, empreendimento milionário que está sendo erguido na Barra Sul, em Balneário Camboriú.

A ação abrange da prefeitura de Balneário Camboriú, órgãos ambientais, a Contrutora Pasqualotto e o estúdio de design italiano Pininfarina.

O Pinifarina é conhecido por assinar o design de carros da Ferrari e é responsável pelo projeto arquitetônico.

As duas torres foram projetadas para serem umas das mais altas do país com cerca de 270 metros de altura e 78 pavimentos.

O investimento no empreendimento é de cerca de 500 milhões.

Apartamentos estão sendo vendidos entre 2 milhões e meio a 3 milhões e meio de reais.

Entre outras coisas o MPF acusa a Fatma e a prefeitura de terem feito acordo para adotar como parâmetros leis municipais mais brandas que a legislação federal, permitindo que a obra fosse construída às margens do rio Camboriú.

Clique AQUI para acessar a ação civil pública na íntegra

Versão da construtora

O Diário Catarinense publicou a versão da empresa através de um advogado.

Veja a posição da Pasqualotto veiculada pelo DC:

"O advogado Lucas Zenatti, que representa a Pasqualotto, afirma que a Justiça pediu manifestação prévia da prefeitura e da Fatma e marcou uma audiência conciliatória para o dia 4 de abril, antes de decidir sobre o pedido de liminar. Segundo ele, o terreno onde é erguida a obra já foi alvo de uma ação do MPF em 2005. Na época, a Marina Tedesco, que era dona da área e tinha projeto de construir um edifício no local, fez um acordo que incluiu estudo de impacto ambiental e o pagamento de R$ 200 mil em compensação. Uma porção área verde foi reservada como área de preservação permanente. O projeto foi comprado pela Pasqualotto em 2012, e ampliado com autorização da prefeitura."