Com a diminuição da demanda e consequente queda da produção, importantes empresas do Norte do Estado vêm aderindo à redução de jornada e de salários nas últimas semanas.

A informação foi divulgada pelo colunista do Jornal A Notícia, de Joinville, Claudio Loetz.

A matéria cita empresas de vários setores como Tigre, Lepper, WEG, Malwee e, mais recentemente, a Docol.

Conforme a publicação, a Tigre, fabricante de tubos e conexões, confirmou nesta semana a redução de jornada de trabalho e salários de 600 funcionários da unidade de Joinville a partir desta sexta-feira, 1º de julho.

O acordo aprovado em assembléia prevê a diminuição de 20% do total de horas mensais trabalhadas e 15% do salário nominal.

A Lepper, fabricante de produtos de cama, mesa e banho, demitiu 43 funcionários, ficando atualmente com 524, e reduziu a jornada de trabalho, no dia 24 de junho, de cerca de 70% dos colaboradores por um período de 90 dias.

A WEG adotou a redução de jornada desde o dia 1º de junho e deve operar nesta condição até agosto. A proposta da empresa prevê redução média de 9,3% em horas e 7% em salários para as unidades Motores, Automação, Transmissão e Distribuição, Tintas e Corporativo. Além disso, reduções de 17,3% em horas e 13% em salários estão previstas para a unidade Energia, a mais afetada pela crise.

Cerca de 13,7 mil colaboradores devem participar da redução nas unidades fabris de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Blumenau, Gravataí e São Paulo.

A Malwee, que na última semana demitiu 250 funcionários das unidades de Jaraguá do Sul, também apresentou proposta para redução de 8% na jornada e 4,77% nos salários. A proposta será votada em assembléia e o resultado deve sair nesta sexta-feira.

Também nesta sexta, 1º do julho, o colunista adiantou que a Docol, fabricante de metais sanitários, deverá reduzir a jornada de trabalho e salários, que ainda será tema de reunião entre o sindicato da categoria e a empresa.

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