Sa�de
Especialistas defendem ergonomia como programa cont�nuo nas empresas
19/04/2017 15:25:00
Evento com apoio da Long Life Fisioterapia abordou quest�es ergon�micas e seus impactos
Claudia Wanderck abordou o tema: �Gest�o ergon�mica descomplicada�. Na opini�o dela, o papel de todo empregador � fazer uma an�lise ergon�mica do trabalho.(Foto:Divulga��o)
O núcleo de Segurança e Saúde do Trabalho da Associação Empresarial de Blumenau e o Sesi Blumenau promoveram, na manhã da última terça-feira,18 de abril, o fórum Ergonomia na Saúde Financeira das Empresas.
O evento teve o apoio da Long Life Fisioterapia.
A fisioterapeuta Claudia Wanderck, diretora da empresa, abordou o tema “Gestão ergonômica descomplicada”.
Na opinião dela, o papel de todo empregador é fazer uma análise ergonômica do trabalho.
Claudia citou alguns passos que devem ser seguidos neste sentido:
"O primeiro deles é ter calma, o segundo é fatiar a execução da análise ergonômica e a solução dos riscos identificados. Em seguida, priorizar as ações com base em critérios estabelecidos e avaliar o custo do desconforto que aquele ambiente gera no trabalhador. Depois, avaliar o custo x benefício dessas melhorias, valorizar as pequenas melhorias e Incluir a ergonomia no processo de trabalho. Por fim, criar um canal de comunicação e reavaliar sempre."
PALESTRAS
Uma das palestras tratou do tema “A judicialização da Ergonomia, como gerenciar o contencioso trabalhista nas empresas”, com o fisioterapeuta do Trabalho Alisson Alfred Klein.
Ele explicou que o acidente de trabalho é aquele que acontece na empresa, a serviço ou a caminho da empresa e que, atualmente no Brasil, existem 23 profissões que podem atuar com ergonomia.
Klein ainda falou sobre questões técnicas relacionadas à análise ergonômica, classificação dos riscos ocupacionais, fatores de risco ergonômico e psicossociais.
O especialista ressaltou a importância de a empresa atender o trabalhador e demonstrar que está de fato preocupada com ele.
“A judicialização é uma área de grande conflito. A avaliação adequada é fundamentada em critérios técnicos”, apontou.
A “Importância da Gestão Ergonômica no Processo Jurídico Trabalhista”, foi tratada pela perita Cristiane Matias. Entre as funções que apresentam risco ergonômico, ela citou: manuseio de carga, postura inadequada, trabalho repetitivo, esforços excessivos, ausência de pausas e rodízios. “Muitas vezes o problema começa na contratação, no exame admissional, que não é suficientemente preciso”, alertou. Cristiane ainda defendeu que a ergonomia deveria ser um programa e não apenas uma análise.
O case do SESI “A inserção da ergonomia como ferramenta de melhoria contínua”, foi apresentado por Mariana Della Giustina Provesi.
A fisioterapeuta apresentou o trabalho desenvolvido pela entidade na empresa Cremer, que mostra como é possível fazer um gerenciamento adequado da ergonomia. “O Sesi iniciou a parceria em 2010 com o programa Saúde em Movimento (ginástica na empresa, ambulatório de fisioterapia e ergonomia), atuando fortemente na prevenção. De 2008 a 2013, o absenteísmo da Cremer variava de 10 a 13%. A partir de 2013 a Cremer fez uma série de modificações, entre elas as ações propostas pela ergonomia, e o absenteísmo caiu para 2% em 2016”, apontou.
O evento teve apoio da Acib, Ergonomize, LongLife, Sefit e Hospital Santa Catarina de Blumenau.
TeleWorld - A tecnologia a favor da saúde e segurança do trabalhador
Pabst & Hadlich - Advocacia empresarial
Fundação Fritz Müller - O conhecimento é múltiplo, a Fritz Müller também
Fenainfo - Federação Nacional das Empresas de Informática
Cavallazzi - Cavallazzi, Andrey, Restanho & Araújo Advocacia Empresarial