Sa�de

Santa Catarina registra redu��o de 42% nos casos de HIV de m�e para filho

04/12/2016 06:00:00

Taxa de detec��o do v�rus em crian�as menores de cinco anos em SC passou para 3,6 casos/100 mil habitantes em 2015

Santa Catarina registra reduo de 42% nos casos de HIV de me para filho
Tamb�m � destaque no Estado a diminui��o no n�mero de pessoas diagnosticadas com HIV que n�o est�o em tratamento com antirretroviral (Foto: Divulga��o)

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro, Santa Catarina registra a redução de 42% nos casos de transmissão de HIV de mãe para filho nos últimos sete anos.

De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a taxa de detecção de HIV/Aids em crianças menores de cinco anos no Estado passou de 6,2, em 2009, para 3,6 casos/100.000 habitantes, em 2015.

Outro destaque registrado em SC é a diminuição no intervalo de tratamento, ou seja, o número de pessoas diagnosticadas com HIV que não estão em tratamento com antirretroviral, por não terem aderido ou por terem abandonado o procedimento.

O intervalo de tratamento caiu 32% em apenas três meses, entre junho e setembro deste ano, passando de 4.609 para 3.128 pacientes.

Esse índice é superior à meta de 10% de redução estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Panorama epidemiológico

Casos de Aids - De 1984, quando foi registrado o primeiro caso de Aids em Santa Catarina, até junho de 2016, foram notificados 43.101 casos de Aids.

Em 2015, foram 2.755 novos casos, representando taxa de detecção de 31,9/100.000 habitantes, a segunda maior taxa do país, atrás apenas do Rio Grande do Sul (34,7).

De janeiro a junho deste ano, foram 838 novos casos em SC. Em 2015, Florianópolis foi a segunda capital do país com a maior taxa de detecção de Aids: 53,7/100.000 habitantes.

Óbitos por Aids - De 1984 a 2015 foram registrados 11.578 óbitos por Aids no Estado.

Em 2015, 580 pessoas morreram por Aids, representando uma taxa de mortalidade de 7,6/100.000 habitantes.

SC está em quinta posição entre os estados com maior taxa de mortalidade. Florianópolis é a terceira capital com a maior taxa de mortalidade por Aids -  13,6/100.000 habitantes. 

Gestantes com HIV - De 2000, quando os casos de HIV em gestantes passaram a ser notificados, a junho de 2016, foram registrados 7.076 casos de HIV em gestantes.

Em 2015, foram 521 novos casos em gestantes, representando taxa de 5,6 casos/1.000 nascidos vivos.

De janeiro a junho de 2016, foram notificadas 351 gestantes com HIV no estado. Florianópolis é a segunda capital com a maior taxa de detecção – 8,4 casos/1.000 nascidos vivos.

Crianças menores de cinco anos com HIV/Aids - De 1980 a junho a 2016 foram diagnosticadas 1.027 crianças menores de cinco anos com HIV/Aids em Santa Catarina.

Em 2015, 15 crianças foram diagnosticadas com HIV/Aids – taxa de 3,6 casos por 100.000 habitantes. De janeiro a junho deste ano quatro casos foram notificados.