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Imunoterapia � utilizada em dois novos tratamentos contra o c�ncer

27/07/2016 18:30:00

Pacientes com c�ncer de pulm�o e mama poder�o participar de estudos cl�nicos em Itaja�

Imunoterapia  utilizada em dois novos tratamentos contra o cncer
Medicamento ser� testado em pacientes que faziam tratamento com quimioterapia e radioterapia (Foto: Divulga��o)

Os pacientes com câncer de pulmão de pequenas células, que recebiam tratamento com quimioterapia e radioterapia, terão uma nova opção.

Dentro da área de pesquisas clínicas, um medicamento imunoterápico, ainda em fase experimental no país, conta com dois anticorpos que estimulam a imunidade para combater o câncer.

O oncologista responsável pelo Centro de Novos Tratamentos Itajaí, Giuliano S. Borges, explica:

“Há estudos preliminares que mostraram que a combinação de dois anticorpos atingiu o dobro de resposta quando comparado com apenas um imunoterápico.”

Para participar do estudo clínico, o paciente deve atender uma série de requisitos como resposta ao tratamento de primeira linha à base de platina e ter mais de 18 anos.

Em Santa Catarina, o Centro de Novos Tratamentos de Itajaí será o único a receber o protocolo de pesquisa clínica.

Câncer de mama

Em pacientes com câncer de mama, o novo medicamento é voltado para quem tem o diagnóstico de câncer de mama triplo-negativo, que representa 15% dos diagnósticos e é considerado o mais agressivo atualmente devido ao rápido crescimento do tumor, possibilitando a formação de metástases. Ele recebe este nome por não possuir os receptores de estrogênio, de progesterona e HER, que tem como tratamento a base hormonal.

Nestes casos, há um estudo em andamento com uma nova classe de medicamento, chamada imunoterapia. O medicamento é um anticorpo que tem a finalidade de se juntar a uma proteína chamada PD-L1, bloquear algumas interações de outras células e assim buscar combater as cancerígenas. 

No Brasil, o estudo vai estar aberto em apenas quatro estados: Santa Catarina, nas cidades de Itajaí e Florianópolis, no Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia.

No mundo são esperados 900 pacientes para participar do estudo, em aproximadamente 260 centros.