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Florian�polis ganha Laborat�rio de Inova��o Social

31/10/2017 11:00:00

O objetivo � unir dados e tecnologias exponenciais para solu��o de problemas da sociedade.

Florianpolis ganha Laboratrio de Inovao Social

A partir de novembro, Florianópolis passa ter um laboratório para uso de dados e tecnologias exponenciais para solução de problemas da sociedade. 

O projeto foi lançado durante a 6ª edição do Festival Social Good Brasil, que reuniu cerca de mil pessoas nos dias 27 e 28 de outubro, no Centro de Inovação ACATE Primavera, em Florianópolis.

As atividades serão desenvolvidas pela ONG Social Good Brasil, que promove o festival, e vai funcionar no Sapiens Parque, no norte de Florianópolis.

Parceiros como IBM, Neoway, Resultados Digitais, Exosphere, Data Science Brigade, entre outros, vão fornecer as ferramentas para auxiliar no desenvolvimento de projetos sociais utilizando tecnologias exponenciais como:

  • Data analytics

  • Big data

  • Machine learning

  • Automação de processos.

Para a diretora do Social Good Brasil, Fernanda Bornhausen Sá, “cada vez mais Florianópolis se destaca como a capital da inovação social".

A inspiração é o projeto Data for Good, idealizado pelo norteamericano, Andrew Means, e que funciona com centenas de profissionais no mundo ligados a projetos sociais que estudam e aplicam dados públicos em projetos de impacto em suas comunidades.

Andrew fez a palestra de abertura do festival detalhando aspectos que a tecnologia pode trazer para iniciativas sociais:

"Cada vez mais temos objetos conectados a internet gerando muitos dados, como imagens, preferências, locais que frequentamos. Usando dados, podemos fazer um monitoramento mais inteligente na agricultura, fornecer serviços para quem precisa conhecendo necessidades e hábitos deles, melhorar a coordenação de serviços entre entidades sociais, que podem compartilhar dados e informações".

Ele ainda conclui dizendo que a tecnologia é ferramenta e o desenvolvimento deve ser colaborativo.

 

ESTÍMULO PARA RESOLVER DIVERSOS PROBLEMAS SOCIAIS

No sábado, a programação começou com um painel reunindo Ana Fontes, criadora da Rede Mulher Empreendedora, e Adriana Barbosa, do Instituto Feira Preta e eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma das 51 pessoas negras com menos de 40 anos mais influentes do mundo.

"Propósito é bom, mas, não paga as contas do mês. A inovação social tem que resolver problemas reais, não imaginários, da sociedade", disse Ana.

O Social Good Brasil também trouxe três exemplos de profissionais que enfrentam a deficiência visual e auditiva utilizando tecnologias inclusivas voltadas à educação e informação. 

Beatriz Lonskis, que nasceu surda, Fernando Botelho e Michelle Frasson, que perderam a visão na adolescência, são referências e porta-vozes de como é possível incluir pessoas com deficiência no mundo da tecnologia.

O papo foi conduzido pela empreendedora Fabíola Rocha Borba, fundadora da Signa, plataforma de cursos destinadas a surdos, inspirada na dificuldade do pai, deficiente auditivo.

 

FORMAÇÃO DE NOVOS EMPREENDEDORES

Além do festival, o Social Good Brasil trabalha a formação de novos empreendedores por meio de programas como o SGB Lab, que ajuda a desenvolver modelos de negócios sociais viáveis, e a segunda edição do projeto Fellows, que seleciona e capacita lideranças locais de norte a sul do Brasil.  

Neste ano, 20 fellows foram escolhidos para replicar o modelo do Social Good Brasil em suas cidades.

 

SOBRE O FESTIVAL

O Festival é realizado pelo Social Good Brasil, organização apoia indivíduos e organizações para o uso das tecnologias e do comportamento inovador para a solução de problemas da sociedade.

São parceiros do SGB, Fundação Telefônica Vivo, Instituto C&A, Grupo Engie, Sebrae Nacional, OLXFlex, SESC e Instituto Sabin.

Contam com os apoiadores institucionais Data Science Brigade, Fundação das Nações Unidas, PNUD, United Nations Foundation, ParMais, Feira Preta, Plus Social Good e Red Bull Amaphiko.