Em ofício enviado ao ministro dos Transportes, Mauricio Quintella Lessa, a Fiesc defendeu a instalação imediata de fingers no aeroporto Hercílio Luz para melhorar as condições de embarque dos passageiros, principalmente em dias de chuva.

A instituição também questionou limitações do projeto para o complexo de obras de ampliação do aeroporto, previsto no pacote de concessões do governo.

O novo terminal de passageiros era para ser entregue em 2008. No entanto, a Secretaria de Aviação Civil informou, recentemente, que o novo prazo de entrega das obras está previsto para 2019. Saiba mais AQUI. 

A instalação de fingers, que ligam as salas de embarque aos aviões, seria uma medida paliativa até o término das obras de ampliação.

Quando a nova estrutura já estiver em operação, os fingers poderão atender vôos charter que serão recebidos no atual terminal.

Outro ponto levantado pela Fiesc é que o projeto de ampliação, que prevê investimentos de R$ 960,7 milhões, considera apenas operações com avião tipo 737 800, que já opera na Capital, sem levar em consideração o potencial existente para operações de longo curso, como de linhas diretas para Europa e Estados Unidos.

Em reunião na instituição, especialistas já haviam sugerido priorizar obras da “taxiway” (área de manobra), o que resultaria em ganhos de operação no curto prazo.

No ofício ainda consta que a Infraero solicita apoio da entidade desde a década de 1990 para a expansão do Terminal de Carga (Teca), já que a Capital abriga indústrias de alta tecnologia que demandam o transporte aéreo.

O projeto original de ampliação do aeroporto previa a utilização do terminal atual para operações de carga em função da demanda apresentada.