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Produtores querem viabilizar Rota do Milho na fronteira Oeste

05/12/2017 13:20:00

Projeto pretende viabilizar importa��o e transporte para suprir demanda catarinense

Produtores querem viabilizar Rota do Milho na fronteira Oeste

Um encontro em Chapecó com representantes do Brasil, Paraguai e Argentina resultou na criação das bases para a viabilização da Rota do Milho.

A iniciativa é do Núcleo Estadual da Faixa de Fronteira de SC (NFSC) e Fórum de Competitividade e Desenvolvimento para o Oeste de SC com apoio do Sebrae/SC.

A iniciativa irá oportunizar a liberação de transporte através de balsas sobre o Rio Paraná, na localidade de Mayor Julio Otaño (Paraguai), Eldorado (Argentina), com entrada em Santa Catarina via Porto Seco de Bernardo de Irigoyen em Misiones (Argentina) e Dionísio Cerqueira (Santa Catarina).

Outra passagem entre São Pedro (Misiones/AR) e Paraíso (Santa Catarina) também possui ações em andamento.

Todos os anos a agroindústria catarinense precisa importar entre 3 milhões e 3,5 milhões de toneladas de grãos porque a produção interna catarinense é insuficiente.

O estado é o oitavo produtor e o segundo maior consumidor.

O milho disponível está em média a 2.000 quilômetros de distância, no centro-oeste brasileiro.

Entretanto, se as ações de integração forem implementadas, esse insumo pode ser obtido no Paraguai.

O Paraguai possui 11 portos fluviais no rio Paraná.

A província de Misiones (Argentina) estrutura um porto na capital provincial Posadas e uma ponte em Eldorado na divisa Argentina/Paraguai.

Com essa conexão construída, o milho do Paraguai estará a apenas 130 quilômetros da fronteira com Santa Catarina pelo trajeto Paraguai/Rio Paraná/Eldorado até Dionísio Cerqueira (SC) ou Paraíso (SC).

Da fronteira até o maior polo da agroindústria (Chapecó) a distância é de apenas 190 quilômetros.