Economia

Especialista diz que SC precisa investir em empreendedorismo e inova��o

16/01/2017 21:30:00

Economista pontua que Estado depende muito da ind�stria, e para vencer o desemprego deve buscar novos caminhos

Especialista diz que SC precisa investir em empreendedorismo e inovao
Andr� Gustavo Schneider, presidente da seccional norte da Ordem dos Economistas (OESC), comenta que com a flexibiliza��o das leis trabalhistas as empresas n�o teriam tantas demiss�es (Foto: Divulga��o Legado)

A recessão econômica em 2016 fez com que diversos postos de trabalhos fossem fechados. Em Santa Catarina, foram 658.045 admissões contra 695.575 desligamentos, resultando em 37.530 pessoas fora do mercado.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e abrangem de dezembro de 2015 a novembro de 2016.

Joinville, maior cidade do Estado, encerrou o ano passado com mais demissões que contratações. Foram 77.426 admissões contra 81.130 desligamentos.

O presidente da seccional norte da Ordem dos Economistas (OESC), André Gustavo Schneider, afirma que para vencer o desemprego, o Estado deve fomentar novas oportunidades e reduzir a dependência da indústria.

“Em épocas como essa, a indústria tende a ser a primeira a demitir, pois precisa ajustar a folha e os custos operacionais à nova demanda, agora menor. Uma saída seria estimular a prestação de serviços, o empreendedorismo e a inovação”, explica.

Expectativas para 2017

O ministério da Fazenda baixou a perspectiva de crescimento do PIB que seria de 1,7% para 1% este ano.

O especialista acredita que o modelo, prestação de serviços, empreendedorismo e inovação, seria uma solução para os municípios, uma vez que desenvolvimento e geração de valor tendem a ser produtos demandados em períodos de crise.

Ele também não se opõe à flexibilização das leis trabalhistas.

“No atual cenário, muitas empresas deixam de contratar ou optam pela informalidade devido ao excesso de regras e burocracias. Com isso, quem perde é o trabalhador”, argumenta.

Schneider acredita que com a flexibilização, as empresas conseguiriam adequar mais facilmente seus custos à situação econômica, sem gerar tantas demissões:

“No caso da informalidade, penso que mais vale o trabalhador devidamente empregado e registrado com uma lei mais flexível do que no trabalho informal, sem nenhuma garantia ou benefício”, comenta.

Fonte: Portal Contábil SC 







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Artigo por Neivor Canton, Presidente da Aurora Coop