Encontro

Embaixador da Alemanha em Bras�lia discute economia do pa�s

15/02/2017 20:21:00

Georg Witschel visitou a FIESC, recebido pelo Presidente e Vice-Presidente da Federa��o

Embaixador da Alemanha em Braslia discute economia do pas
Embaixador alem�o foi recebido pelo presidente da Fiesc, Glauco Jos� C�rte e demais autoridades da entidade (Foto: Filipe Scotti)

O Embaixador da Republica Federal da Alemanha em Brasília, Georg Witschel, visitou a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e conversou com o presidente da entidade, Glauco José Côrte e o vice-presidente Tito Alfredo Schmitt, além de diretores executivos.

O secretário de Estado de Assuntos Internacionais do Governo Catarinense, Carlos Adauto Virmond Vieira, também participou da recepção.

Foram discutidos aspectos relacionados à economia do Brasil, de Santa Catarina e da Alemanha. Investindo na representação diplomática de seu País no Brasil em setembro de 2016. Witschel esta percorrendo os Estados brasileiros.

Côrte expôs o modelo industrial catarinense, distribuído em todas as regiões do Estado. Também apresentou a estrutura de serviços da Fiesc e das casas integradas.

Indagado por Witschel sobre quais os principais desafios do empresário catarinense, o presidente da Federação citou a elevada e complexa carga tributária, a legislação trabalhista e a infra-estrutura

“Nosso principal problema é a infra-estrutura física; os custos logísticos catarinenses estão acima da média nacional. O custo de transporte em Santa Catarina equivale a 14% do faturamento, contra uma média nacional de 11% e internacional de 9%”, afirmou.

“O Brasil e a Alemanha vivem uma forte contração do comércio bilateral. Para este ano, esperamos uma recuperação ou estabilização”, comentou, por sua vez, o Embaixador.

Ele destacou que os acordos entre Mercosul e União Europeia podem promover uma tendência de crescimento nos próximos dois anos.

Georg Witschel ainda afirmou que seu País, como grande exportador mundial, pode ser afetado por eventuais medidas protecionistas que venham a ser adotadas pelo novo governo norte-americano.

Relatou também que a compensação pode ocorrer por meio de abertura de novos mercados.

“Alemanha e Europa consideram absolutamente necessário aproximar os mercados. Existe potencial enorme de aumentar o comércio e investimentos e de redução de barreiras tarifárias e não tarifárias. A Europa tem uma tendência de redução das alíquotas de importação de alimentos”, finalizou.