A solução de gestão pública da IPM Sistemas, IPM Fiscal, está ajudando municípios do Sul do Brasil a identificarem possíveis irregularidades nas arrecadações fiscais.

Em um dos casos, a Secretaria da Fazenda de Ituporanga, conseguiu apurar mais de R$ 423 mil que podem não ter sido recolhidos, referentes ao Imposto Sobre Serviços (ISS) de um banco.

O valor equivale a soma dos tributos gerados por todos os estabelecimentos financeiros do município em um ano inteiro. A gestão municipal está utilizando a solução desde o início de 2016.

Análise

Para chegar ao valor devido, os fiscais utilizaram a IPM Fiscal, que analisou toda a contabilidade bancária dos últimos meses da instituição.

Ao cruzar os dados fornecidos pelo banco com os registros da prefeitura foi possível identificar que os impostos de operações realizadas podem não ter sido devidamente informados à fazenda municipal.

Eles perceberam ainda que os valores arrecadados desde outubro do ano passado em todos os bancos da cidade nunca passaram dos R$ 33,5 mil por mês.

O consultor de ISS da IPM Sistemas, Wesley Fragas explica que a razão dos valores altos é a capacidade da plataforma de processar informações de até cinco anos anteriores:

“O módulo IPM Fiscal é preparado para cruzar os dados da contabilidade com os dados fiscais, o que permite ter um processo muito mais transparente. Os bancos precisam fornecer um arquivo digital com todas as informações num grau analítico muito alto”, afirma.

A solução conta ainda com a capacitação dos fiscais municipais, que tem autonomia para solicitar documentos e analisá-los conforme o padrão oficial adotado pelo Banco Central do Brasil.

Cases de sucesso

Em Rio do Sul o uso do sistema já permitiu um aumento de receita. Caso algum atraso no recolhimento de impostos seja identificado nas fiscalizações, a receita pode sair dos R$ 99 mil para mais de R$ 117 mil.

Já em Indaial, a utilização do IPM Fiscal permitiu a melhora dos valores arrecadados ao longo do tempo.

Quando a plataforma é implantada, quem vai utilizá-la nas prefeituras passa por um treinamento intenso e altamente técnico:

“Qualificamos o fiscal e os servidores da área de tributos a interpretar estratégias adotadas por algumas instituições, com o objetivo de identificar possíveis subtítulos contábeis não usados pelos bancos na base de cálculo do ISSQN”, finaliza Wesley.