Conex�o para o Futuro

11/09/2018 15:00:00

Por Guilherme Lopes, l�der Endeavor Santa Catarina

Conexo para o Futuro

Por Guilherme Lopes
Líder Endeavor Santa Catarina

 

Cada vez mais empresas de alto crescimento buscam mão de obra qualificada e especializada de profissões que provavelmente não existiam há 20 anos atrás.

Na era da transformação digital, profissionais como cientistas de dados, analistas de marketing digital e desenvolvedores de sistemas mobile são cada vez são mais requisitados.

Não só por empresas de base tecnológicas, mas por aquelas que estão inovando. Em contrapartida, a tecnologia está evoluindo para que cada vez mais processos de interação com clientes sejam automatizados e isso eliminará muitos postos de trabalho, principalmente de mão de obra básica.

Se olharmos para o cenário atual - no último Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), publicado pela Endeavor em 2017, Florianópolis ocupa a primeira posição no indicador Capital Humano.

O indicador é composto por dados relativos à mão de obra básica e qualificada disponível em cada umas das 32 cidades avaliadas.

A nota alta de Florianópolis é resultado de boa pontuação de alunos no Enem e pela alta proporção de pessoas com nível superior completo trabalhando na cidade.

Na mesma linha do ICE, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) lançou o Observatório Acate 2018, um estudo com o panorama do setor de tecnologia de Santa Catarina.

O estudo apontou que o mercado de tecnologia já emprega mais de 45 mil pessoas no estado.

No relatório, além da capital catarinense, Blumenau se destaca pela alta proporção de profissionais atuando no setor de tecnologia comparado com outras cidades do Brasil.

Ainda aponta que 80% dos colaboradores de tecnologia são catarinenses, o restante vem principalmente de estados como SP, PR e RS.

Se considerarmos apenas empresas de tecnologia associadas à ACATE, no estado, o número de colaboradores vindos de outros estados passa de 40%.

A busca por profissionais qualificados é constante, há mais de 180 vagas abertas nas empresas de tecnologia em SC.

Portanto, a provocação deixada aqui é: Como estamos nos preparando para formar, atrair e manter talentos para que as empresas catarinenses se tornem cada vez mais competitivas e com relevância global?