Lideranças catarinenses debateram ontem, dia 4, propostas para minimizar os impactos sofridos por Santa Catarina com a paralisação dos caminhoneiros.

O encontro que ocorreu em Florianópolis, foi proposto pelo deputado Jorginho Mello, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense.

A reunião ocorreu na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

Estiveram presentes representantes de federações empresariais que integram o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem), deputados, senadores, representantes da Fecam e secretários de estado que atuaram no comitê de crise do governo catarinense.

O Cofem vai elaborar uma proposta com sugestões e encaminhar ao Fórum.

Entre elas devem constar proposições relativas à facilitação de acesso ao crédito e postergação de recolhimento de tributos.

NÚMEROS

O vice-presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, apresentou pesquisa feita pela entidade.

O dado mais expressivo foi que a paralisação dos caminhoneiros afetou intensamente 70% das indústrias consultadas.

O levantamento foi realizado com 905 empresas.

Quase metade delas estimam prejuízos de pelo menos 20% do faturamento mensal.

Mario destaca que “a greve trouxe sérios danos à economia e à sociedade. Em conjunto precisamos encontrar mecanismos para minimizar os impactos”.