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Santa Catarina continua sendo o estado com maior expectativa de vida no pa�s
04/12/2017 15:00:00
IBGE mostra que a m�dia subiu de 78,4 anos em 2014 para 79,1 em 2016 no estado
A expectativa de vida no Brasil subiu, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A média de idade do brasileiro passou de 75,2 anos em 2014 para 75,8 em 2016.
Em Santa Catarina, a expectativa média era de 78,4 anos em 2014 e registrou 79,1 no ano passado.
Com isso, SC ainda é o primeiro estado na lista das pessoas que vivem mais no país.
As mulheres catarinenses são as com maior expectativa de vida:
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Em 2014, a média era de 81,8 anos, superando a média nacional.
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Os homens ficaram um pouco atrás nesse mesmo ano, com 75,1 anos, abaixo da média do país.
Segundo o IBGE, a população de pessoas com 60 anos ou mais em 2016 cresceu 16% em relação a 2012.
Em Santa Catarina, mais de um milhão de pessoas se encaixavam nessa faixa etária, enquanto crianças até quatro anos somavam 420 mil no ano passado.
Aposentadoria
O pesquisador, Fernando de Holanda, mostra preocupação em relação ao crescimento de idosos no Brasil.
Para ele, isso pode ser um problema se não for resolvido o rombo na previdência, já que dados do IBGE mostram que, em 2060, serão 24 jovens economicamente ativos trabalhando para pagar a aposentadoria de 63 idosos.
“Assumindo que existe uma proporção entre os benefícios de aposentadoria e o percentual da população e a quantidade de pessoas acima de 65 anos, isso torna tal sistema insustentável. Então, a introdução de uma idade mínima para aposentadoria é fundamental”, explica.
A Reforma da Previdência teve seu novo texto aprovado em novembro e a previsão é de que seja votada ainda neste ano.
A principal proposta da reforma é a introdução de uma idade mínima para se aposentar: 65 para os homens e 62 para as mulheres.
Déficit
Santa Catarina é um dos estados mais atingidos pelo déficit da previdência, segundo informações do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em 2015, o estado registrou quase 20% de rombo, percentual da receita corrente líquida (RCL) usado só para pagar aposentados e pensionistas.
As despesas com aposentados em 2015 chegaram a R$ 5,62 bilhões.
O presidente do Instituto de Previdência local (Iprev), Roberto Faustino, rebate a informação de déficit de 20%, mas confirma um rombo na casa dos 18%:
“Há estudos que mostram que, dentro de oito anos, esses 18% poderão chegar a 25% de tudo que é arrecadado, ou seja, a cada R$ 4 arrecadados, R$ 1 será utilizado para pagamento de pensionistas e aposentados”.
Atualmente, Santa Catarina tem um trabalhador ativo para cada um aposentado, a conta “ideal”, segundo ele, deveria ser de quatro ativos para cada inativo.
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